terça-feira, 28 de abril de 2009

Caminhada ao Gerês - Trilho da Calcedónia I

No passado sábado, dia 25 de Abril, o Catel organizou uma caminhada ao Gerês, concretamente ao Trilho da Calcedónia.

Preparadas as mochilas, saímos do Campo da Longra, em Cunha, pelas 9.00 horas, rumo ao início do Trilho, no Gerês.

Autocarro cheio de aventureiros, condutor renovado, e aí vamos nós.

Chegados ao Gerês, paramos para tomar o 1º cafezinho do dia e preparamo-nos para subir.

Pelas 11.00 horas, iniciamos a subida, tendo por pano de fundo a magnífica paisagem do Gerês, rumo ao topo, rumo ao céu...

Pelas íngremes subidas, alguns iam-se queixando das traiçoeiras pernas, mas ninguém arredava pé e lá íamos subindo. O Trilho estendia-se pela serra acima.

Os primeiros, uma hora após o inínio, chegavam à entrada da fenda. Cento e muitos metros por uma racha a pique, ao encontro do céu. De meter medo aos mais temerários. Não a nós. De degrau em degrau, ajudados uns pelos outros, lá fomos ao encontro do infinito, do sonho. E na saída, qual coelhos a sair da lura, um a um, iam aparecendo os escaladores da racha.

Até uma jovem angolana se associou a nós, deixando a amiga espanhola a vê-la subir, cá em baixo, receosa do buraco. Caso para dizer: "Junta-te aos bons..." e serás como eles.

Depois da subida, estava na hora de abrirmos as mochilas e sairem os panados, os filetes, a fruta, até uma salada russa saiu.

Fim do rápido almoço, hora de regresso à base, ao início.

Encaramos, então, as 2 horas de caminho que restavam e encetamos o regresso. Tudo em ambiente de boa disposição e alegria. Os mais novos a gostar, os adultos a apoiarem e os mais velhos (que velhos? velhos são os trapos!...) a delirarem.

Primeira etapa deste percurso percorrida. E que melhor iniciativa para comemorar o 25 de Abril que a vastidão, a liberdade, a ampla liberdade do Gerês?


1 comentário:

Domingos disse...

Na parte que toca, passei um dia espectacular que voltava a repetir, desde da hora da partida, indo pelos sabores no autocarro, passeando pelo trilho da Calcedónio, o copinho de jeropiga, entrando pela racha durante uma boa meia hora, pedra acima, pedra abaixo, ora de lado ou de barrigas o resultado da passagem da racha é que todos gostaram e voltavam a fazer o mesmo. A paisagem com rochas bem torneadas, mais parecia belas obras de arte. Excelente boa disposição de todos, alegria, simpatia e orgulhosos do excelente dia passado, acabando sentados á mesa a saborear um bom jantar.
Parabéns para a organização do evento e para todos aqueles que contribuíram para que neste dia se tornasse diferente mas muito agradável.
Obrigado