Preparadas as mochilas, saímos do Campo da Longra, em Cunha, pelas 9.00 horas, rumo ao início do Trilho, no Gerês.
Autocarro cheio de aventureiros, condutor renovado, e aí vamos nós.
Chegados ao Gerês, paramos para tomar o 1º cafezinho do dia e preparamo-nos para subir.
Pelas 11.00 horas, iniciamos a subida, tendo por pano de fundo a magnífica paisagem do Gerês, rumo ao topo, rumo ao céu...
Pelas íngremes subidas, alguns iam-se queixando das traiçoeiras pernas, mas ninguém arredava pé e lá íamos subindo. O Trilho estendia-se pela serra acima.
Os primeiros, uma hora após o inínio, chegavam à entrada da fenda. Cento e muitos metros por uma racha a pique, ao encontro do céu. De meter medo aos mais temerários. Não a nós. De degrau em degrau, ajudados uns pelos outros, lá fomos ao encontro do infinito, do sonho. E na saída, qual coelhos a sair da lura, um a um, iam aparecendo os escaladores da racha.
Até uma jovem angolana se associou a nós, deixando a amiga espanhola a vê-la subir, cá em baixo, receosa do buraco. Caso para dizer: "Junta-te aos bons..." e serás como eles.
Depois da subida, estava na hora de abrirmos as mochilas e sairem os panados, os filetes, a fruta, até uma salada russa saiu.
Fim do rápido almoço, hora de regresso à base, ao início.
Encaramos, então, as 2 horas de caminho que restavam e encetamos o regresso. Tudo em ambiente de boa disposição e alegria. Os mais novos a gostar, os adultos a apoiarem e os mais velhos (que velhos? velhos são os trapos!...) a delirarem.
Primeira etapa deste percurso percorrida. E que melhor iniciativa para comemorar o 25 de Abril que a vastidão, a liberdade, a ampla liberdade do Gerês?