quarta-feira, 29 de abril de 2009

Jogo em atraso dos seniores

HOJE - 4ª Feira


29/04/2009


21.00 horas


Campo da Longra - Cunha


CATEL - Terras de Bouro


Apareça e apoie a sua equipa.

Caminhada ao Gerês - Jantar na Longra V

De regresso a casa e ao "restaurante da Longra".

Chegados a casa, ao campo da Longra, esperava-nos uma opulenta mesa para o repasto final.

Com entradas de fazer crescer água na boca e um arrozinho de pato bem recheado, deitamos mãos à obra.

Durante o jantar, assistimos à projecção das fotos da caminhada. E não é que o participantes não davam sinais de cansaço! Antes partir que quebrar estes amigos do Catel!

Para finalizar o jantar, a pêra borrachona, o gelado e o cafezinho.

Assim se passou (e bem) o 35º 25 de Abril, depois de 74.

Mais uma organização de sucesso do Catel.

Tudo pela módica quantia de 15.00 €.


Caminhada ao Gerês - de regresso a casa IV

Saímos do Castelo de Lanhoso de regresso a casa. Sem percalços pelo caminho (o motorista também era bom!) lá viemos a observar a paisagem e a dar descanso aos músculos.

Em Cunha, ainda fomos ao "circuito de manutenção" do loteamento do Passal.

Pequenos e graúdos distenderam os músculos.

Depois, passagem pelo moinho da Levegada, fechado àquela hora, mas deu para uma espiedela exterior.

Faltavam os metros finais.


terça-feira, 28 de abril de 2009

Caminhada ao Gerês - Castelo da Póvoa de Lanhoso III

Levantamos âncora de S. Bento da Porta Aberta para a Póvoa de Lanhoso. Rumo ao Castelo e ao Santuário de Nossa Senhora do Pilar.
Lá em cima, aproveitamos para uma visita ao Castelo.

Castelo de Lanhoso

Castelo de Lanhoso, Portugal.

O Castelo de Lanhoso, também denominado como Castelo de Póvoa de Lanhoso, localiza-se na Freguesia e Concelho de Póvoa de Lanhoso, Distrito de Braga, em Portugal.
Embora bastante descaracterizado, é um dos mais imponentes
castelos portugueses, contabilizando a expressiva marca de 100 mil visitantes entre 1996 e 2006, um destaque no circuito turístico regional.
Erguido no topo do
Monte do Pilar - o maior monólito granítico de Portugal -, isolado na divisa dos vales dos rios Ave e Cávado, dentro dos seus muros foi erguido um santuário seiscentista, utilizando a própria pedra das antigas muralhas. A meia encosta, no seu acesso, podem ser apreciados os vestígios de um antigo castro romanizado. A tradição refere que neste castelo se refugiou, por duas vezes, D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques (1112-1185).

História

Antecedentes

A primitiva ocupação humana do sopé do monte onde o castelo se ergue remonta à pré-história, durante o período calcolítico, conforme atestado pela recente pesquisa arqueológica.
Após a
Invasão romana da Península Ibérica, vizinho da estrada que ligava Bracara Augusta (actual Braga), Aquae Flaviae (hoje Chaves) e Astorga pelo Sul do rio Cávado, aqui foi erguida uma torre militar.

O castelo medieval

Entre o
século X e o século XI, a antiga fortificação romana encontrava-se reduzida aos seus alicerces. O arcebispo D. Pedro (I) de Braga (1071-1091), visando a defesa avançada da sede episcopal de Braga, determinou a construção do castelo, conforme placa epigráfica no silhar (a mais antiga em um castelo de Portugal), acompanhando os alicerces e o perímetro da primitiva fortificação.
Nesta defesa se refugiou D.
Teresa de Leão, viúva do conde D. Henrique (1093-1112) e mãe de D. Afonso Henriques, quando foi atacada pelas forças de sua meia-irmã, D. Urraca, rainha de Leão. Aqui cercada pelas tropas de D. Urraca (1121), D. Teresa conseguiu negociar um acordo - o Tratado de Lanhoso – graças ao qual salvou a chefia do seu condado. Mais tarde, D. Teresa para lá retornou, segundo a tradição, detida por seu próprio filho após a Batalha de São Mamede (1128), o que é contestado pela moderna historiografia, que aponta ter esta senhora verdadeiramente falecido na Galiza (1130).
De qualquer modo, datará do final do
século XII e o início do século XIII a reforma do castelo, com a construção da torre de menagem. O castelo era então o que se chamava de cabeça de terra, o que traduz a sua importância regional.
Nesse contexto, no século XIII, o castelo foi palco de um terrível crime passional: o seu alcaide, D.
Rui Gonçalves de Pereira, tetravô do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, que se encontrava fora do castelo, ao se inteirar da infidelidade conjugal de sua esposa, Inês Sanches, enamorada de um frade do mosteiro de Bouro, retornou e, fechando-lhe as portas, ordenou que se incendiasse a alcáçova, provocando com isso a morte da infiel e seu amante, bem como dos serviçais, que implicou como cúmplices por não terem denunciado o fato. Os antigos relatos referem que ninguém escapou com vida do incêndio, sequer os animais domésticos.
Posteriormente, em
1264, o alcaide D. Godinho Fafez, bisneto de Fafez Luz, senhor dos domínios de Lanhoso à época de D. Afonso Henriques, nomeou como seu sucessor Mem Cravo. Ao final do século, já sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), este soberano concedeu foral à vila de Póvoa de Lanhoso (25 de Setembro de 1292), renovado sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521) (Foral Novo, 4 de Janeiro de 1514).

O santuário de Nossa Senhora do Pilar

Santuário de Nossa Senhora do Pilar

Com o início da Idade Moderna, consolidadas as fronteiras do reino, o castelo perdeu progressivamente a sua importância estratégica, vindo a conhecer o abandono e a ruína. Esse processo seria acentuado a partir do final do século XVII, quando André da Silva Machado, um comerciante abastado do Porto decidiu erguer uma réplica do Santuário do Bom Jesus de Braga. Para esse fim, obteve autorização para demolir o antigo castelo e reaproveitar a pedra para edificar um santuário sob a invocação de Nossa Senhora do Pilar (1680). Iniciou-se assim o desmonte de parte da barbacã e das muralhas, edificando-se no interior do recinto uma igreja, a escadaria e as capelas de peregrinação: o Santuário de Nossa Senhora do Pilar.
As obras do santuário prosseguiam ainda em
1724, ao passo que Craesbeeck (Memórias Ressuscitadas da Província de Entre Douro e Minho no ano de 1726) descreve o estado de ruína do castelo, visão corroborada pelo reitor Paulo Antunes Alonso (Memórias Paroquiais, 1758), ao referir que dele restava apenas a Torre de Menagem, cujo cunhal sudoeste se apresentava danificado pela queda de um raio.

Do século XX aos nossos dias

O castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. A intervenção do poder público iniciou-se a partir de 1938, quando a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) deu início a obras de consolidação e restauro, entre as quais trabalhos de prospecção arqueológica, limpeza, reconstituição dos dois cubelos ladeando o portão de entrada, do arco desse portão, da torre de menagem, de troços das muralhas, e ainda de uma estrada de acesso ao castelo e de beneficiações diversas no Santuário de Nossa Senhora do Pilar. Novas campanhas se sucederam, pelo mesmo órgão, em 1958-1959, em 1973 e em 1975-1976. Mais recentemente, a Câmara Municipal, com o apoio do Associação Adere-Lanhoso, procederam a trabalhos de limpeza e consolidação de estruturas, bem como a remodelação dos pisos interiores da torre, quando o castelo foi reaberto ao público (1996).
Actualmente, além do castelo medieval, que oferece uma pequena exposição com testemunhos do castro vizinho, o visitante pode conhecer ainda o
Santuário de Nossa Senhora do Pilar e o Castro de Lanhoso.

Características

Na cota máxima de 385 metros acima do nível do mar, o castelo apresenta planta hexagonal irregular, em estilo românico e gótico, rasgando-se nos seus muros a Sul, junto à Torre de Menagem, o portão de entrada, em arco quebrado, flanqueado por dois torreões de planta quadrangular, ameados. A muralha é percorrida por adarve protegido por um parapeito encimado por ameias piramidais, algumas das quais apresentam aberturas com troneiras.
Na cota mais elevada do terreno, a Leste, destaca-se a
Torre de Menagem, com planta no formato quadrangular, erguida a partir dos primitivos alicerces romanos (três torreões equidistantes). As suas paredes, que se elevam a cerca de dez metros de altura, ultrapassam um metro de espessura. Uma escada de pedra provê a comunicação entre a porta da torre em arco quebrado, rasgada a três metros do solo, e a praça de armas, com uma área quadrangular de aproximadamente 500 metros quadrados, onde se erguiam a moradia do alcaide e demais dependências, inclusive a cisterna.
Externamente, o conjunto é defendido por uma
barbacã de planta aproximadamente elíptica, na qual se rasga, a norte, o portão de entrada, acedido por uma escadaria entalhada na rocha e flanqueado por um cubelo ameado. Um segundo cubelo ergue-se a leste.

Depois da visita ao Castelo, estava na hora do lanche. Voltamos às mochilas ainda bem recheadas e retemperamos forças.


Caminhada ao Gerês - S. Bento da Porta Aberta II

Percorrido o Trilho da Calcedónia, rumamos ao Santuário de S. Bento da Porta Aberta.

Visita ao Santuário. Hora de fazer a oração, que chegou lá a cima mais rápido do que nós ao topo da Calcedónia.

Passagem pelo "Café da Mena", para reabastecer, alguns, com um "quarto de águas", outros para despejarem a que traziam em excesso.

Depois, tempo ainda para o costumeiro "boneco" de grupo, junto ao Cruzeiro local.

E aí estamos preparados para mais uma etapa deste percurso do 25 de Abril.

Saímos em direcção a outras paragens...


Caminhada ao Gerês - Trilho da Calcedónia I

No passado sábado, dia 25 de Abril, o Catel organizou uma caminhada ao Gerês, concretamente ao Trilho da Calcedónia.

Preparadas as mochilas, saímos do Campo da Longra, em Cunha, pelas 9.00 horas, rumo ao início do Trilho, no Gerês.

Autocarro cheio de aventureiros, condutor renovado, e aí vamos nós.

Chegados ao Gerês, paramos para tomar o 1º cafezinho do dia e preparamo-nos para subir.

Pelas 11.00 horas, iniciamos a subida, tendo por pano de fundo a magnífica paisagem do Gerês, rumo ao topo, rumo ao céu...

Pelas íngremes subidas, alguns iam-se queixando das traiçoeiras pernas, mas ninguém arredava pé e lá íamos subindo. O Trilho estendia-se pela serra acima.

Os primeiros, uma hora após o inínio, chegavam à entrada da fenda. Cento e muitos metros por uma racha a pique, ao encontro do céu. De meter medo aos mais temerários. Não a nós. De degrau em degrau, ajudados uns pelos outros, lá fomos ao encontro do infinito, do sonho. E na saída, qual coelhos a sair da lura, um a um, iam aparecendo os escaladores da racha.

Até uma jovem angolana se associou a nós, deixando a amiga espanhola a vê-la subir, cá em baixo, receosa do buraco. Caso para dizer: "Junta-te aos bons..." e serás como eles.

Depois da subida, estava na hora de abrirmos as mochilas e sairem os panados, os filetes, a fruta, até uma salada russa saiu.

Fim do rápido almoço, hora de regresso à base, ao início.

Encaramos, então, as 2 horas de caminho que restavam e encetamos o regresso. Tudo em ambiente de boa disposição e alegria. Os mais novos a gostar, os adultos a apoiarem e os mais velhos (que velhos? velhos são os trapos!...) a delirarem.

Primeira etapa deste percurso percorrida. E que melhor iniciativa para comemorar o 25 de Abril que a vastidão, a liberdade, a ampla liberdade do Gerês?