terça-feira, 6 de maio de 2008

CATEL festeja 25.º aniversário CORREIO DO MINHO

Fundado em 1983, o Centro de Aproveitamento dos Tempos Livres de Cunha está a festejar o seu 25.º aniversário. Folclore, teatro e desporto são as áreas que escrevem a história desta colectividade.

O CATEL — Centro e Aproveitamento dos Tempos Livres de Cunha está a festejar o 25.º aniversário. Para o efeito, foi preparado um programa que conjuga as actividades desenvolvidas por uma associação que tem marcado a diferença numa freguesia que se sente distante da sede do concelho.
Já se realizou um torneio de futebol para escolinhas e iniciados, mas o programa das comemorações contempla muitas outras actividades. A próxima é já amanhã, com uma Noite de Fado que reunirá Aninha Braga, João Brás e Manuel e Henrique Lima. “A festa é no salão da junta”, revela Guilhermina Vieira, responsável pela área cultural do CATEL.
Segue-se, a 10 de Maio, um jantar de confraternização aberto a toda a população da freguesia.
No dia 24 realiza-se o Festival da Canção Portuguesa.

Finalmente, no último dia do mês, o Grupo de Teatro do CATEL apresenta a peça ‘Tira dali a pequenina’. Trata-se da reposição de uma comédia que já fez muito sucesso. “O teatro tinha de marcar presença na comemoração dos nossos 25 anos de actividade. Não houve tempo para ensaiar uma peça nova, pelo que vamos ter esta reposição”, explicou Guilhermina Vieira ao ‘Correio do Minho’.
Para 6 de Junho está prevista uma noite de música, com o grupo ‘Origens de Fradelos’ e a Tuna da Alfacop.

O atletismo está em desta-que a 7 de Junho, com o retomar de uma prova que durante muitos anos esteve esquecida. Qualquer pessoa pode participar.
À noite, tem lugar o segundo Encontro de Concertinas.
Finalmente, a 8 de Junho, celebra-se uma missa, na Capela da Senhora do Carmo, e realiza-se o Festival de Folclore.
O festival contará com grupos de Ponte de Lima, Nazaré, Torres Novas e com o Grupo Folclórico de Gondizalves, que este ano também celebra o seu 25.º ani-versário. Podem ainda vir a participar outros ranchos.
“O que é importante reter é que estas comemorações reúnem um pouco de tudo aquilo que o CATEL tem feito ao longos destes 25 anos”, diz a responsável.

Folclore, teatro e desporto escrevem história do CATEL

Corria o ano de 1983 quando o padre Armindo Abreu aproveitou um dos momentos altos do associativismo na região para mobilizar os jovens de Cunha e criar o CATEL.
Apesar do grupo de teatro já existir nessa altura, foi com o folclore que o CATEL começou a sua actividade em força. “O grupo teve logo muito boa aceitação. O ensaiador, Adriano Vilaça, mantém-se até aos dias de hoje”, refere Guilhermina Vieira.

Ao longo destes 25 anos, o grupo de folclore manteve sempre a sua actividade. É um rancho representativo do Baixo Minho, que apresenta as danças e os trajes do Vale D’Este.
Um dos objectivos futuros deste grupo folclórico é inscrever-se no INATEL, algo que até ao momento não foi possível concretizar.
Neste momento o grupo conta com 45 elementos, que são, quase na totalidade, residentes na freguesia de Cunha.
O director artístico do grupo, Adriano Vilaça, nota que é complicado mobilizar os jovens para o folclore, mas tem sido possível manter sempre o grupo em actividade.

O Grupo de Teatro do CATEL já teve uma actividade mais regular do que a que tem agora. Porém, nunca se deixou ir abaixo.
Guilhermina Vieira admite que “o teatro é o sector mais desprotegido do CATEL”, mas que “pontualmente é sempre apresentada uma nova peça”.
O CATEL dispõe actualmente de instalações recentes (inauguradas há três anos), que servem o desporto
Porém, Guilhermina Silva refere que o CATEL tem necessidade de “um espaço próprio para o teatro e para o rancho”, uma vez que ambos ensaiam no salão paroquial. “Um espaço para cada grupo iria imprimir-lhes mais dinamismo”, sublinhou.
As actuais instalações do CATEL albergam o departamento desportivo da colectividade (balneários, salas de trabalho e um bar).

Relvado sintético é a prenda desejada

Cerca de uma centena de crianças e jovens praticam regularmente desporto no CATEL —Centro de Aproveitamento dos Tempos Livres de Cunha. No entanto, as condições não são as melhores, basta observar o estado do recinto desportivo em terra batida.
As quatro equipas de futebol do CATEL — escolinhas, iniciados, juniores e seniores — treinam e jogam todas no campo da colectividade, mesmo junto à sede da associação.
O cenário é desolador, sobretudo nos dias de chuva em que a lama não permite um jogo como deve ser.
Perante isto, os responsáveis do CATEL afirmam convictamente que a prenda mais desejada neste 25.º aniversário era um relvado sintético da terceira geração.

Trata-se de um investimento na ordem dos cem mil euros, que a associação não tem condições para pagar. Fica por isso o repto à Câmara Municipal de Braga por parte dos responsáveis pela colectividade.
Apesar de representar inicialmente um investimento significativo, um piso sintético não tem tantos custos a nível de manutenção como um relvado ou mesmo um campo de terra batida.
Já no que se refere às qualidade do sintético, o de terceira geração é escolhido por ser aquele que comporta maior sobrecarga de utilização (são cem crianças e jovens a treinar e jogar), e porque dizem os entendidos que reduz os riscos associados às lesões.
Um piso sintético traria outra motivação para os próprios atletas e permitiria à colectividade de Cunha consolidar um projecto que iniciou há 10 anos, altura em que se iniciou nas lides desportivas.

Pode conferir a notícia em Correio do Minho

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